segunda-feira, 6 de junho de 2011

cheiro da noite - cleide guedes

De repente tinha anoitecido.
Abri os olhos devagar, buscando na escuridão um ponto de luz.
Fazia calor e as janelas estavam abertas e uma pequena claridade do luar teimava entrar através da cortina que balançava suave.
Uma brisa fresca soprou, me fazando arrepiar.
Senti o cheiro da noite, misto de chuva recém caida e alguma flor que nem sei identificar.
Virei de lado e alcancei o outro travesseiro.
Vazio.
Tive impetos de levantar e olhar lá fora.
Mas resolvi ficar quietinha deixando o sono novamente me dominar.
Olhos cerrados...
Enfim adormeci, mais uma vez só! 

Um comentário:

  1. Como não comentar Cleide Guedes? Com sua prosa, seus textos tem conquistado meu coração!

    ResponderExcluir