sábado, 19 de fevereiro de 2011

valmir jordão - corpos

rostos olhos narizes esquimós
bocas línguas beijos ardentes
cabelos carícias madeixas cafunés
pescoços nucas ombros costas
peles tatos odores sabores
mãos pulsam braços abraços
mamilos dividem lambidelas
chupadas orgasmos
ventres umbigo pêlos púbis
quadris nádegas coxas pegações
joelhos pernas pés tesões
períneos vulva vagina orvalho
incomensurável prazer do caralho

5 comentários:

  1. Poesia. Adorooooo!! Pq? pq amo musica quem ama musica altomaticamente ama a poesia. visita meu blog tbm adorei o seu!! virei seguidor!!
    Anielscoob.blogspot.com

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  2. Esteja à vontade para interagir, aqui vc sempre vai encontrar poesia...visitarei o teu.
    abç.

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  3. corpo aberto
    ânfora de vinho
    onde freme um apelo
    sem idade

    corpo navegador
    o poema & suas recônditas grutas

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  4. Maria Andersen, voce é uma fada, espero não estar
    comentendo um conto. Saudações
    Valmir Jordão

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  5. Um conto? de fada ?...

    ... valmir...eu sou um biblioteca cheia de contos mas todos ainda por desvendar
    …eu sustento-me na luz da palavra poesia tua dele dela nossa minha do universo…


    Todos professamos a verdade da carne que tem dentro uma outra carne de que não sabemos a matéria nem as justas vogais do seu nome e seu pronome. Sílabas precoces de olhares precisos e adultos, sílabas magoadas como gritos dos deus à altura dos nossos desejos de cada hora como modos castos de orações inéditas. Paleta que o sentir vai ditando pela infância das vontades súbitas ..Menopausa da vida a serpentear dolorosa sobre o claustro lento e frio de ecos minguantes de mim que sou sabina raptada à milenar luz dos séculos.

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