O ESPÍRITO DO FOGO
O espírito do fogo, ergue-se pela imortalidade
dos poemas de Goethe de Whitman (e pelos teus)
como coração à superfície de cada poro
onde brota a respiração como uma fonte de fogo:
a idade é como as folhas que sobre os ramos
se dobram em arco sob a pressão do vento
no caminho onde desce & se comove o Outono-
ó prodigioso livro do meu ser
sentença do olhar perante o tempo
onde as cores se esbatem
& as ruas ficam desertas como se fossem
lugares esquecidos
o dia é sempre um endereço que não muda;
por eles as pétalas das flores
separam-se do caule no interno sono da germinação
todo o instante é de silêncio onde se vai à funda sabedoria
pelo enigma do sonho em que seguimos
absorvendo o pensamento –
assim a alma: onde vivo o êxtase de sentir em cada acto
o interior das coisas como um clarão a nascer na boca
- Ó dom da vida que sobe aos olhos.
O espírito do fogo, ergue-se pela imortalidade
dos poemas de Goethe de Whitman (e pelos teus)
como coração à superfície de cada poro
onde brota a respiração como uma fonte de fogo:
a idade é como as folhas que sobre os ramos
se dobram em arco sob a pressão do vento
no caminho onde desce & se comove o Outono-
ó prodigioso livro do meu ser
sentença do olhar perante o tempo
onde as cores se esbatem
& as ruas ficam desertas como se fossem
lugares esquecidos
o dia é sempre um endereço que não muda;
por eles as pétalas das flores
separam-se do caule no interno sono da germinação
todo o instante é de silêncio onde se vai à funda sabedoria
pelo enigma do sonho em que seguimos
absorvendo o pensamento –
assim a alma: onde vivo o êxtase de sentir em cada acto
o interior das coisas como um clarão a nascer na boca
- Ó dom da vida que sobe aos olhos.
"- Ó dom da vida que sobe aos olhos."
ResponderExcluire no coração da pedra...minha cabeça repousa....
amei....MARIA!!
joaquim monteiro
LINDO!!!!
ResponderExcluirViver é uma grande dádiva.
Nem preciso reapresentá-la, Maria Andersen é o blog além mar.
ResponderExcluircomo dizer o quanto estou grata...não por mim que nada sou...mas pela iluminação dos olhos de quem assim lê e sente...
ResponderExcluircastigo luminoso do silêncio
sem ele nada sou…
memória remota da vida em seu ar distante e que dentro (ontem –amanhã ?, agora! ) se anuncia…
Joaquim Monteiro, fique à vontade....
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