quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

amor dois

o amor é uma cobra que se come
rabo à rabo
do cú ao cone

o amor é uma cobra que se come
desequilibrado dedo
dispara ciclone

o amor é uma obra que consome

3 comentários:

  1. De que vale no mundo ser-se inteligente, ser-se artista, ser-se alguém, quando a felicidade é tão simples! ah o Amor...esse eterno desconhecido...
    é tal e qual uma borboleta à flor da pele...e da alma, sobretudo da alma....

    sem duvida alguma que o amor é obra que eternamente nos consome...mas a única que nos realiza e torna plenos

    ResponderExcluir
  2. Maria, vive-se e morre-se de amor.
    Amor é risco, assim como "poesia é risco", explicou o grande poeta Augusto de Campos.

    ResponderExcluir
  3. Como eu sei melhor lidar com imagens, segue a pintura Os Amantes, de Rene Magritte, de 1928, que, na minha opinião, além de dar o caráter surreal que o tema merece, dá também um toque especial no dito popular.

    Veja no link:
    http://www.settemuse.it/pittori_scultori_europei/magritte/rene_magritte_010_gli_amanti_1928.jpg

    ResponderExcluir