Como diz a música: "Amor é fogo que arde sem se ver; É ferida que dói e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer....." E como você bem disse: "intraduzível é o amor ao longo dos anos".
“Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se e contente; É um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
e agora digo eu... o Amor (como eu já dissealgures9 é sempre um eterno desconhecido, que nos rodeia a alma e o corpo. E soa na nossa carne como um relógio contra o meio dia e a sua fome beijando a nossa, ambas as fomes sacia…O tempo e o sonho, no amor prometido e negado a cada tempo desejado e presente e ausente a cada espaço pretendido.
“Ama-se um corpo como instrumento de amar”
Sempre com a orientação ao impossível que não está lá . Com desejo, raiva, desespero de quem já não pode mais e não sabe mais o quê . Com a avidez insuportável não de o ter tido na mão,( o corpo) porque o podemos ter inteiro nelas, ter sofregamente, boca, peito, ventre, seios, pernas, ombros, todo o volume quente harmonioso dessa matéria e tudo esmagar até à fúria, ter o que aí se procurae, e, que é o que lá está, mas não o que está atrás disso. E isso que não se vê é justamente o que se procura e não se sabe o que é ..só que é amor….amor esse desconhecido
Como diz a música:
ResponderExcluir"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer....."
E como você bem disse:
"intraduzível é o amor ao longo dos anos".
A música é em cima de um poema de Camões, do livro Lírica, que é sensacional.
ResponderExcluirComo diz o grande Camões
ResponderExcluirNo soneto LXXXI
“Amor é um fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói, e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se e contente;
É um cuidar que ganha em se perder;
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?”
e agora digo eu...
o Amor (como eu já dissealgures9 é sempre um eterno desconhecido, que nos rodeia a alma e o corpo. E soa na nossa carne como um relógio contra o meio dia e a sua fome beijando a nossa, ambas as fomes sacia…O tempo e o sonho, no amor prometido e negado a cada tempo desejado e presente e ausente a cada espaço pretendido.
“Ama-se um corpo como instrumento de amar”
Sempre com a orientação ao impossível que não está lá . Com desejo, raiva, desespero de quem já não pode mais e não sabe mais o quê . Com a avidez insuportável não de o ter tido na mão,( o corpo) porque o podemos ter inteiro nelas, ter sofregamente, boca, peito, ventre, seios, pernas, ombros, todo o volume quente harmonioso dessa matéria e tudo esmagar até à fúria, ter o que aí se procurae, e, que é o que lá está, mas não o que está atrás disso. E isso que não se vê é justamente o que se procura e não se sabe o que é ..só que é amor….amor esse desconhecido
(...já disse algures ) *
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