sábado, 17 de setembro de 2011

vozes clandestinas - maria andersen

Restolhar as vozes clandestinas
e teimar
teimar
teimar
até que o vento rasgue todo o ângulo podre e periférico - toda a noite - toda a morte

o poeta é sempre um clandestino que grita para o centro – num único sentido – a clareira 

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