Recado ao Midas
Detinha o vil metal e avesso às leis eternas
Foi ter lá do outro lado e tendo se assustou
Teve que voltar e veio mal das pernas
Viu que todo seu ouro lá nada contou
Da estaca zero agora e com certa mágoa
Tenta nova empreitada e que não seja à esmo
Porque se ele de novo der com os burros nágua
Não é falta de aviso, é teimosia mesmo.
Primavera de Amor
A brisa primaveril me trouxe o alento
Que o frio inverno levara
Quando ela disse adeus.
E hoje vivo a gritar na voz do vento
Que, tal filha pródiga torna aos braços meus.
A minha tristeza ao sentir a vêz perdida
Desiludida já bateu em retirada
Saudade que até então companheira,
Mais que correndo foi buscar outra morada.
E assim a canção que nasceu nesse motivo
Cantando eu vivo para homenagear
Aquela que hoje aqui se faz presente
Que finalmente agora torna pra ficar.
.............................................................
Este autor deixa aqui um abraço à cada
recantista e pede ao Pai maior que os cubra
de bênçãos para o seu bem, e de nossa poesia.
Viu que todo seu ouro lá nada contou
Da estaca zero agora e com certa mágoa
Tenta nova empreitada e que não seja à esmo
Porque se ele de novo der com os burros nágua
Não é falta de aviso, é teimosia mesmo.
Primavera de Amor
A brisa primaveril me trouxe o alento
Que o frio inverno levara
Quando ela disse adeus.
E hoje vivo a gritar na voz do vento
Que, tal filha pródiga torna aos braços meus.
A minha tristeza ao sentir a vêz perdida
Desiludida já bateu em retirada
Saudade que até então companheira,
Mais que correndo foi buscar outra morada.
E assim a canção que nasceu nesse motivo
Cantando eu vivo para homenagear
Aquela que hoje aqui se faz presente
Que finalmente agora torna pra ficar.
.............................................................
Este autor deixa aqui um abraço à cada
recantista e pede ao Pai maior que os cubra
de bênçãos para o seu bem, e de nossa poesia.
Paulistar
Hoje eu me vi reportando
O mapa do meu estado
Dois trapézios; um super-posto
O de baixo deslocado
Um pouco mais à direita
Num desenho arquitetado
P...ela própria natureza;
E o rascunho com certeza
A sete chaves, guardado.
Desnecessário dizer
Que não sou nenhum bairrista
Tampouco um vislumbrado
Piegas ou surrealista
Cada um curte o seu mapa
No Brasil é grande a lista
Mas...cá entre nós; o mais lindo
É este que estou curtindo
É o meu xodó, o Paulista!
Consultei o meu espelho
À guisa, de um conselho
De pronto, me respondeu
Podes ficar sossegado!
Jamais será encontrado
Mapa mais lindo que o teu.
Nota: Os outros, são só bonitos
O mapa do meu estado
Dois trapézios; um super-posto
O de baixo deslocado
Um pouco mais à direita
Num desenho arquitetado
P...ela própria natureza;
E o rascunho com certeza
A sete chaves, guardado.
Desnecessário dizer
Que não sou nenhum bairrista
Tampouco um vislumbrado
Piegas ou surrealista
Cada um curte o seu mapa
No Brasil é grande a lista
Mas...cá entre nós; o mais lindo
É este que estou curtindo
É o meu xodó, o Paulista!
Consultei o meu espelho
À guisa, de um conselho
De pronto, me respondeu
Podes ficar sossegado!
Jamais será encontrado
Mapa mais lindo que o teu.
Nota: Os outros, são só bonitos
O Ceará no Sul
Esta canção não é minha
Longe eu querer plagiar
Não lhe dei uma só linha
Nem dela eu quero abusar
Porem aqui peço um tempo
Para poder me explicar
Seu autor um rei sem trono
É o seu legítimo dono seu mentor seu titular
... Numa cena corriqueira
Que me dei presenciar
Lá onde grassava a seca
Sem uma nuvem no ar
Eu vi um sol escaldante
Uma terra esturricar
E ouvi do rei sertanejo
Com sua viola em arpejos esta canção singular
Eu já capinei o mato eu já limpei o pomá
Agora só esperando chuva que Deus vai mandá
Já preparei o arado prá esta terra afofá
Agora espero chuve agora espero moíá
Meu tratô é o meu burrinho nunca foi de se encostá
Separei semente boa prá nesta terra jogá
Mio feijão jirimum e o que mais dé prá prantá
Agora espero chuve agora espero moíá
Se vie coieita boa meu paió se abarrotá
Vou vende a minha safra trato de aço buscá
Dá descanso à um cumpanheiro que só faz me ajudá
Agora espero chuve agora espero moíá
E aquele rei cantava sem do céu os olhos tirar
Numa súplica incontida tudo nele um confiar
Nos acordes comoventes se fazia acompanhar
Agora espero chuve agora espero moíá
Numa das minhas andanças tive eu que lá voltar
Encontrei rei sertanejo naquele mesmo lugar
O seu rosto era só pranto quando veio me falar
To lembrado do sinhô tanto tempo já passô
O sinhô foi e vortô e a chuva ainda sem chegar
E eu abraçando à ele também tive que chorar
Esta canção já é minha eu acabei de adotar
Hoje eu à faço de todos que a cante quem desejar.
Longe eu querer plagiar
Não lhe dei uma só linha
Nem dela eu quero abusar
Porem aqui peço um tempo
Para poder me explicar
Seu autor um rei sem trono
É o seu legítimo dono seu mentor seu titular
... Numa cena corriqueira
Que me dei presenciar
Lá onde grassava a seca
Sem uma nuvem no ar
Eu vi um sol escaldante
Uma terra esturricar
E ouvi do rei sertanejo
Com sua viola em arpejos esta canção singular
Eu já capinei o mato eu já limpei o pomá
Agora só esperando chuva que Deus vai mandá
Já preparei o arado prá esta terra afofá
Agora espero chuve agora espero moíá
Meu tratô é o meu burrinho nunca foi de se encostá
Separei semente boa prá nesta terra jogá
Mio feijão jirimum e o que mais dé prá prantá
Agora espero chuve agora espero moíá
Se vie coieita boa meu paió se abarrotá
Vou vende a minha safra trato de aço buscá
Dá descanso à um cumpanheiro que só faz me ajudá
Agora espero chuve agora espero moíá
E aquele rei cantava sem do céu os olhos tirar
Numa súplica incontida tudo nele um confiar
Nos acordes comoventes se fazia acompanhar
Agora espero chuve agora espero moíá
Numa das minhas andanças tive eu que lá voltar
Encontrei rei sertanejo naquele mesmo lugar
O seu rosto era só pranto quando veio me falar
To lembrado do sinhô tanto tempo já passô
O sinhô foi e vortô e a chuva ainda sem chegar
E eu abraçando à ele também tive que chorar
Esta canção já é minha eu acabei de adotar
Hoje eu à faço de todos que a cante quem desejar.
Será o Benedito?
eu já dei tudo de mim
quero que você entenda
sempre sugado prensado
feito cana na moenda
já zerado e exaurido
mais pareço com um bicho
uma laranja sugada
um bagaço já no lixo
sendo assim já não existo
ninguém mais ouve o meu grito
aqui não sou eu quem fala
quem fala aqui é meu sprito
tem pessoas achando feio
outras achando bonito
se a patroa descobrir
com certeza eu levo um pito
vai querer me dar divórcio
mas dela eu só me desquito
e se isso acontecer
acaba nosso conflito
a galera comentando
que tema mais esquisito!
samba de um poeta doido
é o dito pelo não dito
e depois de tudo isso
pergunto? será o benedito?
ou um poeta francês
já bem pertinho do obíto
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