quarta-feira, 30 de março de 2011

zênite - José Mateus Pereira Neto

o poeta
vai
 do zênite
ao nadir
&
do nadir
ao zênite
várias vezes
ao dia
incontáveis
por 
qualquer relógio

Um comentário:

  1. o tempo é essa exaustão dos segundos
    por isso
    chamo à noite asa
    às horas casa
    a ti vogal

    o poeta é
    a mistura intacta da inocente luz

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