Na distante Simiolândia,
o pão brota e o vento bate
ritmos símios nas janelas
símias, entre símias grades.
Heróis símios lutam, prado
símio e praça símia a fora;
numa clínica primata,
muito símio enfermo chora.
Mestre símio ensina à aluna
símia o símio abecedário,
cela símia range aos chutes
de algum símio salafrário.
O moinho, obra-primata,
produz semolina símia;
assomando ao cimo, o exímio
raciossímio está por cima.
O rei-mono, sobre um poste,
já promete, em primatês,
símio céu a quem faz bem,
símio inferno a quem não fez.
Chimpanzé, gorila, mico,
babuíno e orangotango,
todos lêem, o Símio-News
logo após o símio rango.
Recordando o rango símio,
soam símias as descargas,
símios marcham para a esquerda,
pra direita e montam guarda.
Símios-rasos fecham suas
caras símias, iracundas;
arma símia em punho símio;
símios dominam o mundo.
* tradução > Nelson Ascher
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