não cuidarei dos rosais
que ele deixou, nem dos pombos,
que eles sequem, como eu seco,
que eles morram, como eu morro
Raramente publico aqui poetas consagrados, hoje abro uma exceção para Rosalía de Castro, poeta do séc. 19, nascida em Galícia, autora desta quadra deliciosa, retirada do livro Follas Novas, em tradução de Ecléa Bosi.
...simplesmente belo!
ResponderExcluir...é o tempo a atravessar-nos a pé... ( assim a poeta vai morrendo, vai secando…)
as crianças alimentam-se de madrugadas -
nós do amor e da sua lírica