Estão velhas as ruas meu amor, e os aviões ainda nem partiram. A espera é uma língua cavando um reino, é uma íntima memória a escrever sobre o vento uma fonte , um plânctom que me respira neste corpo lírico que a noite me arrebata com este sal na boca e o imo das vogais, o afago da carne em que te sou desígnio e cama cidade cantando um estuário de poetas ao leme de Whitman, ouro rasgando-me versos sem alvoroço.
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