Em rota de colisão direta com o poste, ela parou. Não. Aquilo não deveria ser um porre. Era prá ser uma revelação, o que geralmente não se consegue através duma testa rachada. Recapitulou: bar desconhecido, pessoas idem, beber sozinha. Motivo da ida ao bar: a revelação. De quê? Desolada, senta-se na calçada e enterra a cabeça entre as mãos. É despertada por uma criança maltrapilha que, sorrindo, aponta o oriente e diz:
- Moça, olha que bonito o sol nascendo!
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