sábado, 11 de abril de 2015
olhos
molho os olhos de mar
não para o sal da lágrima
sim para fluído e mel na alma
segunda-feira, 6 de abril de 2015
tristebuidora
cego de cores
o olho não vê flores
saberá um morto
de sua morte
tanto quanto
um corpo do seu corte?
cemitério de emoções
7 palmos de eternidade
cuidado
com aquela palavra
que machuca
ela não tem
culpa
tua boca é a desculpa
as bandeiras nos impedem
de ver o outro
como ele é.
o outro ao te ver
como ele é
impede tua bandeira.
as bandeiras
tem cores e sangue.
todas as cores
são diferentes
menos o sangue.
quem inventou a fronteira
traz no bolso muitas
mãos mutiladas
assassinando o impossível
inevitável
casou com o destino
num sábado de aleluia
e é desnecessário
dizer amém
ou
aqueles versos de arroz
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